Embora anteriormente já tenha referido estas experiência, neste post pretendo dar mais relevo a estes conhecimentos.
Tipo R (não patogénica) -> Sem cápsula, rugosa, destruídas pela fagocitose.
Situação B – bactérias da forma R são injectadas em ratos. Os ratos sobrevivem saudáveis pois o seu sistema imunitário destrói as bactérias;
Situação C – bactérias da forma S mortas pelo calor são injectadas em ratos. Os ratos sobrevivem saudáveis pois não existe agente infeccioso;
Situação D – uma mistura de bactérias da forma S mortas pelo calor e bactérias da forma R vivas é injectada em ratos. Ao analisar o sangue dos ratos mortos nesta experiência, Griffith encontrou bactérias vivas do tipo S e R. A única explicação possível para esta situação seria que algo das bactérias S mortas tinha passado para as bactérias R vivas, transformando-as para que conseguissem formar cápsula, tornando-se patogénicas.
Estas observações permitiram concluir que o responsável pela transformação dos pneumococos foi o ADN. Isto foi comprovado pela adição de desoxiribonuclease (molécula que destrói o ADN) ao ADN, visto que na amostra tratada com estas enzimas não ocorreu a transformação das bactérias.
- A cabeça que contém no seu interior o ADN.
- A cauda que permite a fixação do vírus à bactéria.
A cápsula possui proteínas que possuem enxofre, enquanto que no interior do vírus se encontra o ADN que possui fósforo.
O bacteriófago agarra-se à bactéria através da sua cauda e injecta para o citoplasma o ácido nucleico que se localiza na sua cabeça. Esse ácido nucleico vai comandar, a partir do citoplasma bacteriano, a produção de mais vírus. As proteínas do vírus não entram na célula.
Foram realizadas 2 experiências:
Situação A - Fagos foram cultivados em meio contendo enxofre radioactivo (logo as proteínas ficaram radioactivas) e foram infectar bactérias não radioactivas. Observou-se que a radioactividade permanecia no exterior das células;
Situação B - Fagos foram cultivados em meio com fósforo radioactivo (logo os ácidos nucleicos ficaram radioactivos) e foram infectar bactérias não radioactivas. Observou-se que a radioactividade estava no interior das células. O ADN do vírus multiplica-se no interior das bactérias e passam a ser produzidas proteínas virais.
Com estas experiências conclui-se que sendo só o ADN viral a penetrar nas bactérias e não as proteínas, é este que contém a informação necessária para a produção das proteínas das cápsulas dos novos vírus.
Estas experiências permitiram saber que é o ADN é o suporte universal da informação genética.
Sites com informações auxiliares:
-->http://www.pbs.org/wgbh/nova/genome/dna_flash.html (Animação sobre o ADN no corpo humano)
-->http://bacb.blogs.sapo.pt/arquivo/181517.html (Blog sobre Experiência de Griffth)
-->http://curlygirl.no.sapo.pt/hereditariedade.htm [A hereditariedade e a Natureza do material hereditário (Experiências de Griffth, Experiências de Avery e Experiências de Hershey e Chase)
3 comentários:
O resumo sobre a experiência de Hershey e Chase está muito bem conseguido. Simples e directo!
Verdade, e eu depois de 13 anos depois desse post, ainda me serviu como uma luva pro meu trabalho de biologia.Obrigado!😁
Fio muito bom essa matéria sobre o DNA é muito fixe ajudar nos entender mais
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